Diferente das semanas anteriores, nos últimos dias, a pressão exercida por frigoríficos na compra de suíno vivo tem se sobreposto à sustentação que vinha sendo proporcionada pela oferta enxuta. Segundo pesquisadores do Cepea, o principal motivo é o enfraquecimento das vendas de carne, que estaria em linha com a diminuição do poder aquisitivo típica do final de janeiro, período em que várias despesas extras se acumulam. Além disso, a redução dos preços da carne bovina de segunda também tende a inibir a comercialização de carne suína.
Dentre os Indicadores do Suíno CEPEA/ESALQ, o que mais recuou foi o do Paraná, 3,9% nos últimos sete dias, passando para a média de R$ 3,18/kg nessa quinta-feira, 31. Nos outros estados do Sul, o quilo do vivo foi negociado nas médias de R$ 3,15 em Santa Catarina e de R$ 3,07 no Rio Grande do Sul, com altas de 1,6% e 1,7%, respectivamente.
No Sudeste do País o cenário também foi de baixa. A queda mais acentuada foi no Indicador de Minas Gerais, onde o preço médio do animal recuou 3,1%, comercializado a R$ 3,74/kg nessa quinta. Em São Paulo, o suíno desvalorizou 1,9% em sete dias, a R$ 3,60/kg.
No atacado da Grande São Paulo, os preços médios da carcaça comum e especial permaneceram estáveis nos últimos sete dias, a R$ 5,58/kg e a R$ 5,76/kg, respectivamente.
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg), sem ICMS
Fonte: Cepea/Esalq.