Mato Grosso é referência quando o assunto é qualificação da mão de obra da Cadeia da Suinocultura. A revelação é da coordenadora nacional do Programa Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS), Lívia Machado. “Em 2013, Mato Grosso foi o Estado que apresentou melhor desempenho nas capacitações ofertadas para treinar e formar a mão de obra que trabalha nas granjas suinícolas”, assegurou.

De acordo com Lívia, o PNDS está presente em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal, em Mato Grosso a avaliação é que a articulação dos parceiros deu certo. “Isso significa melhoria no manejo das granjas, já que o setor tem essa deficiência. Melhorando o manejo, acreditamos que o resultado irá aparecer na eficiência do trabalhador e na produtividade da granja”, avalia.

O PNDS é um programa idealizado pela Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) e realizado no Estado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) em parceria com a Associação de Criadores de Suínos (Acrismat).

Em 2014 os parceiros em Mato Grosso têm a meta de realizar 50 turmas do PNDS, qualificando 800 pessoas no Estado para atuar na Cadeia Produtiva. “Estamos muito otimista em relação aos resultados do programa este ano”, revela o analista do Senar-MT, Wlademiro Pereira Neto, responsável pelo programa em Mato Grosso. “Nessa semana conversamos com representantes da Acrismat e já temos sete novas granjas interessadas em firmar parcerias para a realização do PNDS em 2014”, antecipa.

O analista explica que o PNDS possui seis treinamentos que podem ser solicitados de forma independente (Toda Granja-24h, Reprodução-24h, Maternidade-20h, Creche-12h, Recria e Terminação-08h, e ainda Fábrica de Ração-16h) ou em um único evento de 104 horas.

No ano passado o Senar-MT realizou 48 turmas e atendeu 664 pessoas nos municípios de Nova Mutum, Tapurah, Diamantino e Campo Verde. “O campeão de solicitações em 2013 foi Toda Granja, que é o recomendado para formar a mão de obra, ou seja, treinar quem está iniciando na atividade, pois o treinamento traz uma visão mais panorâmica da cadeia e trata de assuntos como a biossegurança”.

Fonte: Assessoria de Imprensa