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Paraná avança na produção de frangos, bovinos e suínos

Sexta-feira, 26 de Setembro de 2014
Paraná avança na produção de frangos, bovinos e suínos

As cotações dos produtos agropecuários com maior peso na balança econômica nacional tiveram ligeiro recuo no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, mas o Paraná, diferente da maioria dos Estados produtores, apresentou crescimento no abate e exportação de frangos, suínos e de bovinos.

O País abateu 1,3 bilhão de frangos, no segundo trimestre deste ano; queda de 2,7%, em relação ao segundo trimestre de 2013. Os dados são da Estatística de Produção Pecuária, que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) elabora a cada três meses.

O levantamento mostrou que houve um recuo de 1,2% também em relação ao primeiro trimestre deste ano. Mas, segundo o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), a queda registrada no País não chega a ser motivo de preocupação, porque a comparação é feita com o ano passado, quando o número de abates foi recorde.

A queda nos abates de frango, constatada pelo IBGE, diz respeito a outras regiões produtoras, mas não preocupa os três Estados da Região Sul do Brasil, que no segundo semestre do ano passado responderam, juntos, por 60,7% dos abates e, neste ano, aumentaram a participação para 61,7%. Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul representam 71,7% da produção brasileira de frangos.

O Paraná é o campeão brasileiro de produção de frango e no mesmo trimestre em que o Brasil como um todo apresentou recuo no número de abates, o Estado praticamente não teve recuo, ficando em -0,1%, na comparação, mas nas contas do Sindiavipar os abates paranaenses aumentaram 3,39%, passando de 3,6 milhões de cabeças, no acumulado do segundo trimestre de 2013, para 3,74 milhões, neste ano.

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a exportação de carne de frango no segundo trimestre de 2014 registrou estabilidade em relação ao mesmo período do ano passado e, em consequência da queda do preço médio internacional, o faturamento registrou variação negativa. O Paraná, porém, aumentou a participação nas exportações de carne de frango in natura em 8,4%. O Estado é o maior produtor nacional, com 29,18% de número de cabeças criado no País.

Arábia Saudita (16,9%), Japão (11,4%), Venezuela (9,3%), Hong-Kong (8,4%), Emirados Árabes (7,2%) e China (6,2%) são os principais países em termos de participação nas exportações brasileiras de carne de frango.

VALOR
2,41 por cento
Foi o porcentual de queda nos custos de produção de frango de corte registrado em agosto, sobre julho.


BALANÇO. Nas contas do Sindiavipar, os abates paranaenses aumentaram 3,39%, passando de 3,6 milhões de cabeças, no acumulado do segundo trimestre de 2013, para 3,74 milhões, em período semelhante deste ano.

SUL DOMINA ABATE DE SUINOS

Os três Estados do Sul responderam por 65,8% do abate nacional de suínos, no segundo trimestre deste ano, na comparação com período semelhante de 2013, seguido pelo Sudeste (19,1%), Centro-Oeste (13,8%), Nordeste (1,2%) e Norte (0,1%), informou o IBGE. O país abateu 9,1 milhões de suínos no segundo trimestre de 2014, uma alta de 0,6%, em relação a igual período de 2013. No comparativo entre os segundos trimestres 2014/2013, a Região Sul apresentou aumento de 1,5% no número de cabeças abatidas.

O abate de bovinos, no segundo trimestre deste ano, atingiu 8,5 milhões de cabeças sob inspeção sanitária; redução de 0,2%, em relação a igual trimestre de 2013. Em termos regionais, os abates foram menores no Mato Grosso (-133.472 cabeças), em Rondônia (-52.597), Goiás (-34.320) e no Mato Grosso do Sul (-21.951). O rebanho paranaense é o oitavo do Brasil e apresentou uma elevação nos abates do trimestre de 1,7%.

PECUÁRIA LEITEIRA PADECE COM PREÇOS BAIXOS

A captação e aquisição de leite pelas indústrias processadoras atingiu 5,78 bilhões de litros, no segundo trimestre deste ano; aumento de 8,4%, sobre o segundo trimestre de 2013. A força da pecuária leiteira de Minas Gerais fez a diferença, pois, regionalmente, o Sudeste foi responsável por 41% da aquisição nacional de leite, enquanto o Sul respondeu por 33,8%, e o Centro-Oeste, por 14,4% no período. O Nordeste contribuiu com 5,7% da aquisição, e o Norte, com 5,1%.

Apesar do aumento na captação, o pecuarista continua insatisfeito com o que consegue ganhar. Segundo Leandro Hipólito Pereira, que produz cerca de 300 litros, por dia, em Colorado, a situação está complicada, desde o ano passado, quando as geadas destruíram as pastagens e o criador teve que comprar silagem para complementar a alimentação do gado.

Achando que o laticínio pagava pouco, passou a entregar a produção a outra empresa, mas o valor continua baixo. Ontem a entrega foi por R$ 1,1, o litro, o que, segundo ele, praticamente não cobre os custos de produção.

Os valores ao produtor tiveram queda de 0,73% nos últimos quatro meses, reflexo do atraso do frio, do desaquecimento do mercado de derivados e do esfriamento do consumo de lácteos, além do cenário econômico de menor crescimento.

Fonte: BeefWorld

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