Apesar do embargo russo e também argentino à carne brasileira, as exportações da carne suína in natura (agregadas) aumentaram entre 2011 e 2012. De janeiro a outubro do ano passado, foram exportadas 370,25 mil toneladas e em 2012 já são 442,42 mil toneladas, avanço de 14% - dados da Secex. Esse resultado foi obtido com o aumento das vendas para importantes compradores de carne suína, como a Ucrânia. Este país elevou em 121% as importações da carne brasileira (63,8 mil toneladas a mais) entre 2011 e 2012 - acumulado entre janeiro e outubro. Já para a Rússia, entre janeiro e outubro de 2012, o Brasil exportou 9,83 mil toneladas de carne suína in natura a menos que no mesmo período de 2011 - o que representa redução de 8,28%. Segundo o Mapa, cerca de cinco plantas exportadoras têm potencial de serem reabilitadas e voltar a exportar à Rússia. Outro país que também tem imposto barreiras à carne suína brasileira é a Argentina - em 2011, foi o quarto principal destino da carne nacional. Para a Argentina, comparando-se os volumes exportados nos 10 primeiros meses de 2012 aos de 2011, a redução foi de 11,06 mil toneladas (39,7%).
No mercado doméstico, os Indicadores do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ registraram alta na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea entre 14 e 22 de novembro. Em São Paulo, houve aumento de 3,7%, a R$ 3,40/kg nessa quinta-feira, 22. No Rio Grande do Sul, o preço médio do animal vivo teve alta de 3% no mesmo período, a R$ 2,77/kg. No Paraná, o quilo do suíno vivo foi negociado a R$ 2,96 e a R$ 2,93 em Santa Catarina, aumento de 2,1% em ambas as regiões. Já em Minas Gerais, o Indicador recuou 1,1%, a R$ 3,65/kg nessa quinta.
No mercado de carne, a carcaça comum comercializada no atacado da Grande São Paulo valorizou 3,8% no mesmo período, a R$ 5,11/kg na quinta-feira.
Fonte: www.suinoculturaindustrial.com.br