Aumentou a procura pela carne de porco no Piauí. Nos últimos cinco anos, o preço médio do quilo vivo do animal subiu de R$ 1, anteriormente era cobrado R$ 3,50 e passou a ser R$ 4,5. De acordo com os criadores, apesar do crescimento ainda não é possível suprir o consumo interno, segundo eles, a principal barreira para a expansão dos negócios é a falta de incentivo por parte do governo do estado.

“Ceará e Santa Catarina vendem suínos para o Piauí, isso prejudica os criadores locais. Eles conseguem vender mais baratos porque recebem incentivos por parte de seus governantes. É necessário que o governo do Piauí coloque imposto nestes produtos vindos de fora, pois assim, a concorrência será igualitária”, diz o presidente da Associação Piauiense de Suinocultura (Apisui), Francisco Moreira.

Ainda segundo Francisco Moreira, alguns criadores fecharam as portas e quem atua na atividade trabalha a baixo da capacidade. “Para superar as atividades do setor e tendo em vista o potencial do negócio a Associação Piauiense de Suinocultura está planejando uma série de ações, uma delas é a uma parceria com o Sebrae”, diz o presidente.

O rebanho suíno piauiense é de 935 mil cabeças, a maioria é do porco pé duro, mas há também os chamados de granja que geralmente tem um aspecto mais claro e é criado em bainhas, o que facilita que o animal consiga ganhar mais peso e manter a sua higiene.

No dia 20 de abril deste ano foi criada a associação piauiense de suinocultura. Conforme o presidente, o objetivo da entidade é fortalecer o mercado, gerando trabalho e renda para os produtores de suínos.

Fonte: Do G1 PI