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Carne suína: Produtor de SC esta descontente com veto ao preço mínimo

Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2014
Carne suína: Produtor de SC esta descontente com veto ao preço mínimo

A semana iniciou com uma notícia que desagradou um dos setores mais importantes para a economia catarinense, a suinocultura. A presidente da República, Dilma Rousseff, vetou o projeto de lei que estabelece a política de preço mínimo para o setor. Uma luta antiga da suinocultura, porém que ganhou ainda mais notoriedade, com a crise de 2012.

A suinocultura já passou por momentos extremos de dificuldades. Mas foi com o manifesto, criado em Santa Catarina, em 2012, que o país passou a observar melhor a importância deste setor para a economia.

Pouco tempo depois, em Brasília, centenas de suinocultores catarinenses e brasileiros se encontraram para pedir, a atenção do Governo para o fechamento de granjas, demissão de funcionários e por fim, o reflexo negativo na produção de proteína animal. E entre as ações defendidas pelos representantes do Congresso Nacional, estava a Política de Preços Mínimos para a Suinocultura, ou seja, estabelecer uma base mínima, impedindo que suínos sejam ofertados por preços inferiores ao ideal.

“Há muito tempo a suinocultura busca essa garantia, acreditávamos que a Política seria aprovada ainda no ano passado. Mas infelizmente, a reposta foi negativa. Estabelecer um preço mínimo garantiria à suinocultura a redução dos prejuízos, principalmente em épocas de crise. Um exemplo foi o triste cenário de 2012, em que o preço foi inferior a R$ 2,00, e através de um decreto se estabeleceu o mínimo de R$ 2,30 para a comercialização de suínos, mas infelizmente só foi aprovado, após o mercado ter reagido por conta, sem precisar do apoio do Governo”, destaca o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi.

O veto da presidente da República, Dilma Rousseff, sobre o projeto de lei de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB/RO), na última sexta-feira, desagradou os suinocultores catarinenses. Segundo eles, promover a produção de alimentos, sem garantia de preços, para pagar pelo menos os custos de produção, é uma maneira do governo demostrar desrespeito com o agronegócio. “Sustentamos durante os anos de crise políticas como o Programa Fome Zero, e agora, em uma oportunidade de defender o setor, o Governo se posiciona de forma contrária e veta o que seria a nossa base, nas dificuldades.

É importante dizer que somente quem possuía muito amor pela suinocultura conseguiu superar as dificuldades, pois manter os filhos estudando, funcionários, a granja, tudo isso foi quase impossível. Ter um preço mínimo é uma forma de respeito com esse setor da economia”, opina o suinocultor Clair Antônio Lusa, da Granja Suruvi, criada há mais de 50 anos em Santa Catarina. A política de preços mínimos é uma luta abraçada pela suinocultura brasileira. O setor gera mais de um milhão de empregos em todo o país. São mais de 40 mil produtores de suínos no Brasil, e Santa Catarina concentra o maior número, bem como a maior produção. Cerca de oito mil. Número que reduziu após a crise, e que serviria como referência para que a política de preços mínimos fosse aprovada. “Essa política seria uma garantia para que pudéssemos pensar em projetos futuros para a nossa empresa rural, sem garantias, não há como arriscar, pois sempre que fizemos isso na suinocultura, perdemos mais do que tínhamos, preço mínimo seria o mais justo para o setor”, pontua o suinocultor, Luiz Marchioro. De acordo com as entidades do setor, todo o país está mobilizado para rever a decisão da presidente.

Fonte: Com informações da assessoria de imprensa da ACCS. (AB)

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